Victor Ferreira
Jornalista
Teria sido médico, se desse mais ouvidos aos meus pais, ou matemático ou bioquímico, se me tivesse aplicado a concluir os primeiros cursos superiores em que me matriculei. Porém, no Verão dos meus 18 anos, entrei pela primeira vez numa redacção. Era um jornal local, Guimarães, onde ainda hoje vive a minha família. Essa curta experiência, enquanto esperava pela universidade, mudou as minhas aspirações. Anos depois, pendurei um hipotético futuro de bata branca à volta de microscópios e abracei o sonho de transformar o mundo no meu laboratório. Porque o jornalismo é isso: um ensaio permanente. Desde 1999, já experimentei um pouco de tudo, do noticiário local ao desporto, fiz reportagem por todo o país, na Europa, em África, nos Estados Unidos. Tenho um MBA pela Porto Business School, com especialização em Comportamento Organizacional.
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Caro PSG: a Farfetch vai no 11.º ano de vida, não é uma “startup” nem é convencional no panorama empresarial português: emprega centenas em Portugal, mas vive a pandemia por todo o globo; está cotada em Wall Street e apresentou contas trimestrais; aposta muito na China, onde a economia fechou e abriu antes da Europa; voltou a contrair dívida, apesar do resultado operacional ter melhorado. Salvo melhor opinião, havia diversas razões para este artigo. Cumprimentos
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Tem direito à sua opinião. Não pretendo contrariá-lo.
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Está obviamente enganado. Os dados e o que a ACT quis dizer estão vertidos no texto. Quando o governo ou a direcção da ACT nada querem dizer, não os posso obrigar a falar e tenho de respeitar o direito ao silêncio. Resulta daí aquilo que mostra: a possibilidade de desvalorizar o que se conhece, de acusar o jornalismo de ser enviesado. Os meus textos estão aí para ser criticados. Quando respondo, não é uma amabilidade. É uma genuína vontade de promover uma conversa sobre temas relevantes. Como este.
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E como jornalista com contactos junto de todas as partes interessadas (tanto no governo como nos sindicatos como nas entidades sobre as quais escrevo), cá estarei para ajudar a verificar em público o que foi feito, o que está a ser feito e o que pode ser feito. Cumprimentos
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<i>Layoff</i> atinge 552 mil pessoas numa semana. Desde Fevereiro foram despedidas 1471 Em resposta a Tiago de Sousa Ferreira
Caro Tiago, perdoe-me ter-lhe trocado o nome. Um lapso infeliz, desculpe. Tem toda a razão no reparo que faz: o dado que acrescento no comentário estaria melhor no texto. Não me ocorreu incluí-lo, lamentavelmente. Teria dado outra densidade informativa e mais contexto para a compreensão do significado dos números. Mas nunca é tarde. Felizmente temos este espaço de interacção, cuja utilidade fica assim demonstrada. Como diz outro leitor, as caixas de comentários são por vezes zonas de terra queimada. Neste caso não o foi. Obrigado a todos.
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<i>Layoff</i> atinge 552 mil pessoas numa semana. Desde Fevereiro foram despedidas 1471 Em resposta a Tiago de Sousa Ferreira
Caro André, como autor da peça, agradeço-lhe a leitura e registo a crítica. O título é factual. Valerá a pena acrescentar, já que não foi incluído no texto no momento da publicação, que os 1471 trabalhadores envolvidos nos despedimentos colectivos registados pela DGERT em Fevereiro/Março 2020 equivalem a 40% dos 3601 despedidos nos 12 meses de 2018 (último ano com estatísticas no site da DGERT). Em Fevereiro e Março de 2018, foram alvo de despedimento colectivo 927 pessoas, menos 58,6% do que o número relativo a Fevereiro/Março 2020. Assim, com este dado adicional, cada um pode decidir se o total de 1471 é um número “mais do que normal”, se é relevante ou não e se a inclusão desse dado no título viola grosseiramente a seriedade do jornal ou se corresponde ao interesse público e noticioso.
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O número de zeros está correcto, são mesmo nove neste caso: €3.158.000.000.000 (trillion, ou milhão de milhão, logo biliões). Porém, no texto faltava uma vírgula: o valor de mercado é 3,158 biliões de euros e não 3518 biliões, como estava originalmente escrito. Obrigado
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Queijos, frutas e marisco: novas taxas aduaneiras dos EUA afectam produtos portugueses Em resposta a Choninhas Chanfrado - prof. Catedrático em New Iorque (exatamente 3 cátedras)
Tem toda a razão, esse erro estava no texto original da Lusa, que corrigimos logo após a publicação inicial
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Tem toda a razão, o Fórum Económico Mundial diz que Portugal é o quinto país (em 140) com melhor qualidade de estradas
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Compreendo a observação, DCM. Mas se a conta é dele, escrevo dele. Alinho com o Miguel Esteves Cardoso, nesta crónica de 2009: https://www.publico.pt/j300134.